Estivemos em Denver.
Fomos reconhecidos, consultados e lembrados.
Fomos quatro.
Quase cinco.
Temos um possível novo membro.
Ainda há alguma dor mal trabalhada por Joshua sair.
Algo que indica que o problema é comigo.
Doí.
Mas não me paralisa.
Eu gosto de ser bem aceito pelas pessoas.
Mas sei que não posso agradar a todos.
Sempre pensei em fazer tatuagem, mas nunca concretizei.
Hoje tenho uma tatuagem espiritual.
Algo irónico.
Algo que me identifica.
Algo que me expõe.
Subimos o primeiro degrau.
Hoje somos algo nessa distorcida sociedade meio gente.
Hoje meu orgulho é incitado.
Gosto disso.
Me faz bem.
Hoje uma mulher forte me comprimentou.
Ela olhava em meus olhos.
Ela apertava minha mão de modo firme.
Ela disse algo como "espero que um dia possamos caçar juntos".
Eu respondi: "claro, qual o seu telefone?"
Ele parou de me olhar.
Talvez tenha soado como uma cantada.
Mas não foi.
Quando tento ser amistoso, algo acontece.
E algo me diz que vestir a mascara social, é menos dolor.
Algo me diz que é melhor vestir a fantasia que todos procuram.
Brincar com o que eles esperam que eu seja.
Brincar com expectativas.
É dolor, notar que não posso ser o que sou.
é dolor, querer se aproximar, e ir na contra mão.
Quando sou eu mesmo, não sou compreendido.
Que mais tenho que mudar em mim?
De resto o dia foi bom, voltei tarde por sair com Lomax.
Retirei a encomenda que estava esperando.
Tenho o contato e tudo mais da Stephanie.
Conversei com mais calma com Max.
Tirei cartas que batiam com o momento.
e o final feliz foi bem marcante.
04 de outubro de 2009.
Evan Sense.
